26/06/2012

Curiosities of Daniel #4

  
Em uma entrevista, Daniel confirma que já sofreu na escola por ser Harry Potter.Essa notícia é de 2009, confira:

Paste: Você falou bastante recentemente sobre ter sido provocado quando estava na escola, Daniel.
Daniel Radcliffe: Sim, porque é um assunto com o qual eu me preocupo bastante. Mas comigo a provocação nunca chegou aos ‘finalmentes’, como ser cutucado ou sofrer uma agressão direta. Nunca cheguei em casa com cortes e hematomas e cicatrizes como algumas crianças desafortunadas.
Só um pouco… humilhado, acho. Zoado. E tinha tudo a ver com ’ser Harry Potter’ e outros colegas que não eram capazes de conviver com isso. Acho que muitos jovens atores que obtem algum tipo de proeminência sofrem mais ou menos assim. Eu simplesmente ignorei e segui adiante. Ajuda o fato de que eu passava muito tempo fora da escola (que os valentões claramente não gostam) e tinha um tutor nos sets de filmagem na maior parte do tempo. Então eu tinha uma enorme liberdade – do ponto de vista deles – e qualquer um que não estivesse de acordo com suas mentes minúsculas merecia ser um alvo. Tudo muito bobo, na verdade.


Daniel em entrevista para Little White Lies



Foi postado a algum tempo, fala sobre Harry Potter entre outras coisas da vida de Daniel.Confira:

LWLies: “Harry Potter” chegou ao fim julho passado. Há algum tipo diferente de pressão agora que acabou?
Radcliffe: Eu me sinto que uma barreira ficou clara enquanto trabalhava em “The Woman In Black”. Havia muita especulação depois de “Harry Potter”. Eu sinto que as pessoas estavam prontas para que “The Woman In Black” não fosse um sucesso, ou que fosse um sucesso pequeno o suficiente para eles dizerem que foi um fracasso. E então o filme foi um grande aprendizado em termos de importância da publicidade. Eu sempre soube que era importante promover filmes, mas isso mostrou qual o efeito que causa quando você realmente sai e vende um filme. Você tem que pensar na promoção em nome da equipe. 
Quão íngreme você sente que é a curva de aprendizado que você está?
Muito íngreme. Não estou fora do meu alcance, mas estou fora da minha área de conforto. Mas é quando eu estou mais animado a tirar o maior proveito do meu trabalho. Eu ainda tenho um monte pra aprender, mas todos também têm, e o mais incrível de trabalhar com Alan Rickman e Gary Oldman e cada um em “Harry Potter” é que eles ainda querem aprender. Eles nunca pararam de aprender mais com cada pessoa que eles já tenham trabalhado. 
Como você tem mudado como ator e artista?
Eu realmente sinto que com “Kill Your Darlings” – que nós acabamos faz pouco tempo – que eu dei alguns passos na direção que eu quero ir. Foi um jeito bem diferente de trabalhar que envolve muito mais de improvisação e trabalho emocional do que tudo que eu fiz antes. Há maneiras de trabalhar que eu nem sabia que existiam que eu usei em “Kill Your Darlings”, e foi incrível. 
Steve McQueen diz que a razão pela qual Michael Fassbender é tão bom é que ele é capaz de fornecer algo diferente a cada tomada. Isso é algo que você tenta fazer?
É uma das melhores maneiras que eu encontrei para trabalhar. Nós usamos muito bem isso em “Kill Your Darlings”. O diretor (John Krokidas) investiu muito tempo em mim durante todo o processo de gravação. Às vezes eu dizia uma frase três ou quatro vezes, imaginando uma necessidade diferente ou um verbo diferente por trás de cada fala. 
Você tem um perfil bem cheio para um jovem ator. Como você protege sua privacidade?
Eu acho que você simplesmente faz o melhor que pode. Você evitar ir a lugares onde você sabe que haverá paparazzi, e você mantém uma atitude discreta quando está lá fora. Como lei, eu não vou a outras premieres. Eu nunca estive na premiere de um filme no qual eu não estivesse. Como um ator, e especialmente um ator que esteve em uma franquia, quando você promove um filme você está invade a vida das pessoas. Você está em todos os lugares. Então, eu acho que é bom, quando você não tem nada pra promover, ficar de fora o quanto você puder. 
Você não tem uma conta no Facebook e nem no Twitter. Evitar mídias sociais uma decisão ativa?
Assim que você começa aquele diálogo com o mundo, você nunca pode realmente parar. Eu conheço um monte de pessoas que tem uma relação bem pessoal com seus fãs pelo Twitter, e isso é muito doce, mas um dia eles vão envelhecer e ter filhos e não terão tempo parar twitar. E então seus fãs ficarão nervosos. Você corre o perigo de perder seu direito de privacidade ao dizer às pessoas o que você está fazendo a cada dois minutos de cada dia.
 Você quer dirigir?
Sim, com certeza. Muito mesmo, mas eu não sei quando.
 Já tem alguma ideia?
Ideias sim, toneladas delas. Mas elas são uma porcaria. Mas eu amaria dirigir. Eu não tenho uma ótima compreensão do lado técnico da coisa como você pode imaginar. Eu sempre fiz muitas perguntas no set, mas precisaria de um Diretor de Fotografia muito bom para me dizer pra onde apontar a câmera. Mas eu sinto que poderia correr pelos sets de forma muito eficaz, e eu gosto de trabalhar com atores. 

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